
Por uma internet mais segura
Pode marcar no calendário: fevereiro é o mês da internet segura. Essa foi uma ideia que começou com a Insafe, uma empresa europeia que promove o uso responsável da rede, e acabou chegando por aqui para celebrar – e conscientizar – os usuários. Pode parecer estranho, afinal, quem é que precisa de uma data dessas? Por que é que isso tem de ser lembrado?
Uma das respostas vem pelo número brasileiro de varejo eletrônico. Só em 2012, o volume de transações feitas pelo país cresceu 46% em relação a 2011. Ou seja: cada vez mais o número de consumidores virtuais aumenta. E, se a parte econômica da categoria vai muito bem, obrigado, será que essa boa fase também vale quando o assunto é segurança?
Recentemente, a FControl , especialista em risco e prevenção de fraudes em digital commerce, divulgou que as fraudes representaram cerca de R$ 150 milhões do total movimentado pelo comércio virtual brasileiro. Os setores mais afetados foram os de turismo, telefonia, informática, eletrônico e automóveis.
Esses dados e a criação do mês da internet segura são ótimos motivos para pensarmos em nossa postura na rede. A primeira coisa a se analisar é a confiança que o site passa ao consumidor. A página precisa estar certificada e isso deve estar claro para quem a acessa. O comércio também deve mostrar que atualiza constantemente os campos de segurança da área de pagamento. Isso tudo não só afeta a decisão final do comprador como também cria uma relação de fidelidade com ele.
É como no comércio tradicional: se você é bem tratado, encontra o que procura a um preço bacana e, na hora de finalizar a compra, sabe que nenhum dos seus dados pessoais será divulgado, as chances de você voltar a comprar naquela loja são altas.
Então, que o mês da internet segura seja mais um incentivo para usarmos a rede com responsabilidade e segurança – não só em fevereiro.